Wednesday, August 30, 2006



No começo do século, os donos dos pongos, índios dedicados aos serviços domésticos, ainda os ofereciam em aluguel através dos jornais de La Paz. Até a revolução de 1952, que devolveu os índios bolivianos o esquecido direito à dignidade, os pongos comiam as sobras das comida do cachorro, com quem dormiam lado a lado, e se curvavam para dirigir a palavra a qualquer pessoa de pele branca.
Os indígenas foram bestas de carga para levar nas costas as bagagens dos conquistadores: as cavalgaduras eram escassas. Até hoje, podem ver-se, por todo altiplano, carregadores aimarás e quéchuas levando enormes fardos até com os dentes em troca de um pão duro.

"Fotos retiradas da internet"


A neumoconiosis foi a primeira doença profissional da América, atualmente, quando os mineiros bolivianos completam 35 anos de idade, seus pulmões já se negam a continuar trabalhando: o implacável pó de silica impregna a pele do mineiro, racha-lhe o rosto e as mãos, aniquila-lhe os sentidos do olfato e sabor, e conquista-lhe os pulmões, os endurece e os mata.
Os turistas adoram fotografar os indígenas do altiplano vestido com suas roupas típicas. Mas ignoram que a atual vestimenta indígena foi imposta por Carlos III em fins do século XVIII. Os trajes femininos que os espanhóis obrigaram as índias a usarem eram calcados nos vestidos regionais das camponesas da Extremadura, Andaluzia e país basco, e o mesmo ocorre com os penteados das indígenas, repartidoas no meio, imposto pelo vice-rei Toledo.
Os espanhóis estimularam intensamente o uso de coca. Era um negócio esplendido. No século XVI, gastava-se tanto em Potosí, em roupa européia para os opressores como em coca para os índios oprimidos. Quatrocentos mercadores espanhóis viviam, em Cuzco, do comércio de coca, nas minas de Potosí, entravam anualmente cem mil cestos com um milhão de quilos de folha de coca. A Igreja cobrava impostos sobre a droga. O inca Garcilaso da la Veja nos diz, em seus "comentários reias", que a maior parte da renda do bispo, dos conegos e demais ministros da igreja em Cuzco provinha dos dízimos sobre a coca, e que o transporte e venda deste produto enriqueciam a muitos espanhóis. Com as escassas moedas que obtinham em troca de seu trabalho, os índios compravam folhas de coca em lugar de comida, mastigando-as podiam suportar melhor , ao preço de abreviar a própria vida, as tarefas mortais que lhes eram impostas. ( trechos do livro Veias Abertas da América Latina de Eduardo Galeano).

Monday, August 28, 2006

A realidade da Bolívia



Hoje me pergunto porque não fotografei algo marcante da minha viagem: a pobreza. Talvez porque não fui documentar nada. Não tinha pretensões. Mas há algo curioso. Como Ernesto Che Guevara andou pela América na sua adolescência quando ainda cursava medicina na Argentina, muitos ainda o fazem da mesma maneira: buscando imergir na realidade social da América Latina. Porém o fato é que ninguém que viaja pelos os Andes passa por ali sem ser afetado e não reflete sobre a situação dos nossos irmãos, situação essa que também é nossa. Não que eu queira me redimir do fato de não ter registrado a pobreza, até porque não acho que foi um erro, mas quero transcrever para esse fotoblog um trecho do livro "As Veias Abertas da América Latina" de Eduardo Galeano. Não foi um erro porque só que vê com os próprios olhos a realidade espalhada pode ter a percepção correta.


" Para os que concebem a História como uma disputa, o atraso e a miséria da América Latina são os resultados de seu fracasso. Perdemos; outros ganharam. Mas acontece que aqueles que ganharam , ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já disse a história do desenvolvimento do capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória alheia, nossa riqueza gerou sempre nossa pobreza para alimentar a prosperidade dos outros: os impérios e seus agentes nativos. Na alquimia colonial e neo-colonial, ouro se transforma em sucata e os alimentos se convertem em veneno. Potosí, Zacatecas e Ouro Preto caíram de ponta do cimo dos esplendores dos metais preciosos no fundo buraco dos filões vazios, e a ruína o destino do pampa chileno do salitre e da selva amazônica da borracha, o nordeste açucareiro do Brasil, as matas argentinas de quebrachos ou alguns povoados petrolíferos de Maracaibo tem dolorosas razões para crer na mortalidade das fortunas que a natureza outorga e o imperialismo usurpa. A chuva que irriga os centros do poder imperialista afoga os vastos subúrbios do sistema. Do mesmo modo, e simetricamente, o bem-estar de nossas classes dominantes – dominantes para dentro, dominadas de fora – é a maldição de nossas multidões, condenadas a uma vida de bestas de carga.
A brecha se amplia. Em meados do século passado, o nível de vida dos países ricos do mundo excedia em 50% o nível dos países pobres. O desenvolvimento desenvolve a desigualdade: Richard Nixon anunciou, em abril de 1969, em seu discurso perante a OEA, que no fim do século XX a renda per capita nos Estados Unidos será quinze vezes mais alta do que esta mesma renda na América Latina. A força do conjunto do sistema imperialista descansa na necessária desigualdade das partes que o formam, e esta desigualdade assume magnitude cada vez mais dramáticas. Os países opressores tornam se cada vez mais ricos em termos absolutos, porém muito mais em termos relativos, pelo dinamismo da disparidade crescente. O capitalismo central pode dar se ao luxo de criar a acreditar em sues próprios mitos de opulência, mas os mitos não são comíveis, e os países que constituem o vasto capitalismo periférico o sabem muito bem. A renda média do cidadão norte-americano é sete vezes maior do que a de um latino-americano, e aumenta num ritmo dez vezes mais intenso. E as médias enganam, pelos insondáveis abismos que se abrem, ao sul do rio Bravo, entre os muito pobres e os poucos ricos da região. No topo, com efeito, seis milhões de latino-americanos açambarcam, segundo as Nações Unidas, a mesma renda que 140 milhões de pessoas situadas na base da pirâmide social. Há 60 milhões de camponeses , cuja fortuna ascende a 25 centavos de dólares por dia, no outro extremo, os proxenetas da desgraça dão se ao luxo de acumular cinco milhões de dólares em suas contas privadas na Suíça ou nos Estados Unidos, e malbaratam na ostentação e luxo estéril – ofensa e desafio- e em inversões improdutivas, que constituem nada menos do que a metade da inversão total, os capitais que a América Lati a poderia destinar à reposição, ampliação e criação de fontes de produção e trabalho. Incorporadas desde sempre à constelação do poder imperialista, nossas classes dominantes não tem o menor interesse em averiguar se o patriotismo poderia ser mais rentável do que a traição ou se a mendicância é a única forma possível de política internacional. Hipotecam se a soberania porque "não há outro caminho", os álibis da oligarquia confundem interessadamente a impotência de uma classe social com o presumível vazio de destino de cada nação.
Josué de Castro declara: "Eu, que recebi um prêmio internacional da paz, penso que, infelizmente , não há outra solução que a violência para a América Latina". Cento e vinte milhões de crianças no centro se agitam no centro dessa tormenta. A população da América Latina cresce como nenhuma outro , Em meio século triplicou com sobras. Em cada minuto morre uma criança de doença ou de fome mas no ano de 200 haverá 650 milhões de latino-americanos e a metade terá menos de 15 anos de idade: uma bomba de tempo. Entre os 280 milhões de latino-americanos há, atualmente , cinqüenta milhões de desempregados ou subempregados e cerca de cem milhões de analfabetos, a metade dos latino-americanos vive apinhada em moradias insalubres. Os três maiores mercados da América Latina – Argentina, Brasil e México – não chegam a igualar somados , a capacidade de consumo da França ou da Alemanha e mesmo que a população reunida de nossos três grandes exceda de muito a de qualquer país europeu. A América Latina produz hoje em dia, em relação a sua população, menos alimentos do que antes da última guerra mundial, e suas exportações per capita diminuíram três vezes, a preços constantes desde a véspera da crise de 1929. O sistema é muito racional do ponto do vista de seus donos estrangeiros e de nossa burguesia intermediária, que vendeu a alma ao Diabo por um preço que teria envergonhado Fausto. Mas o sistema é tão irracional para com todos os demais que, quanto mais se desenvolve, mais se tornam agudos seus desequilíbrios e tensões, suas fortes contradições. Até a industrialização tardia e dependente , que comodamente coexiste com o latifúndio e as estruturas da desigualdade, contribui para semear o desemprego ao invés de tentar resolve-lo, estende-se a pobreza e concentra-se a riqueza, que conta com imensas legiões de braços cruzados, que se multiplicam sem descanso. Novas fábricas se instalam nos pólos privilegiados do desenvolvimento – São Paulo, Buenos Aires, a cidade do México - , porém reduz-se cada vez mais o número da mão de obra exigido. O sistema não previu esta pequena chateação : o que sobra é gente. E gente se reproduz. Faz-se o amor com entusiasmo e sem precauções. Cada vez mais, fica gente à beira do caminho, sem trabalho no campo, onde o latifúndio reina com suas gigantescas terras ociosas, e sem trabalho na cidade, onde reinam as máquinas: o sistema vomita homens. As missões norte-americanas esterilizam maciçamente mulheres e semeiam pílulas, diafragmas, DIUs, preservativos e almanaques marcados, mas colhem crianças, obstinadamente, as crianças latino-americanas continuam nascendo, reivindicando sei direito natural de obter lugar ao sol, nestas terras esplendidas, que poderiam dar a todos o que a quase todas negam. "

Potosí



Fico triste de não ter conhecido a cidade de Potosí. A história do lugar é mágica e lamentável. Quando andei pela Bolívia fiquei tentando enxergar onde estava a riqueza daquele país que já teve mais de cinqüenta por cento de PIB advindo da narco-produção. No altiplano boliviano onde se concentra grande parte da população a geografia acidentada me pareceu agressora. Não fui também na região dos Yungas onde concentra a produção agrícola do país. A Bolívia tem um passado histórico marcado por derrotas. Em 1855 os índios receberam de volta um grande número de terras tomadas pelos espanhóis , mas um golpe militar em 1879 voltou a confisca-las. No mesmo ano, aconteceu a Guerra do Pacífico quando a Bolívia se uniu ao Peru contra o Chile. O país se retirou do conflito em 1880 assinando um termo de armistício em 1884 que praticamente obrigava a aceitar as novas fronteiras do Chile, o vencedor. Com a derrota a Bolívia perdeu a província de Atacama e sua única saída para o mar, perda da mina de Chuquicamata, a maior mina de cobre do mundo, que viria a ser a principal riqueza do Chile. Nesta mesma época, seringueiros brasileiros haviam ocupado uma grande parte do território da Bolívia. O Brasil então precaveu-se anexando a região(futuro estado do Acre) e comprando-a da Bolívia por um preço irrisório, já que os bolivianos não queriam provocar uma guerra que não ganhariam. Entre 1933 e 1935, Bolívia e Paraguai disputaram a supremacia sobre o Chaco Boreal, região no qual se acreditava haver jazidas de petróleo. Após a guerra, uma arbitragem internacional estabeleceu a divisão do Chaco, dois terços para o Paraguai e um terço para a Bolívia. Nova derrota.
Ainda acredito que o principal potencial da Bolívia é a mineração. Pouca gente conhece a história real de Potosí. Apenas sabem que é uma cidade histórica da Bolívia onde se pode visitar uma mina semi abandonada de prata. Nessa mina ainda resistem mineiros extraindo o estanho. Da boca dos 5 mil buracos abertos pelos espanhóis no monte Potosí a quase 5000 metros de altitude pouca gente tem noção da riqueza jorrada ao longo dos séculos. Entre 1503 e 1660, segundo dados obtidos da Casa de Contratação de Sevilha chegaram ao porto de San Lúcar de Barrameda 185 MIL QUILOS DE OURO E 16 MILHOES DE QUILOS DE PRATA. A prata transportada para a Espanha em pouco mais de um século e meio excedia três vezes o total das reservas européias sem contar a vultosa exportação clandestina. A cidade de Potosí foi um "Eldorado" que saiu do mito. Como a Espanha tinha a vaca mas não bebia o leite toda essa riqueza fluiu para Europa. Grandes credores como a Inglaterra criaram leis que proibia a saída do país do ouro e da prata. Ou seja, pode se afirmar que a revolução industrial foi patrocinada pelo potencial mineral da Bolívia. "Vale um Peru" era o elogio máximo às pessoas ou às coisas quando Pizzaro tornou-se dono de Cuzco, mas a partir do novo descobrimento, Dom Quixote de la Mancha adverte Sancho com outras palavras: "Vale um Potosí". Só 28 anos depois que a cidade brotou dos Andes já havia como mágica, a mesma população de Londres e era mais habitada do que Sevilha, Madri, Roma, ou Paris. Era uma das maiores e mais ricas cidades do mundo. No começo do século XVII a cidade já contava com 36 igrejas esplendidamente ornamentadas, 36 casas de jogo e 14 escolas de danças.
Em 1579, queixava-se o ouvidor Matienzo: "Nunca falta – dizia – novidade, safadezas e atrevimentos". Por essas esta época já havia em Potosí 800 jogadores profissionais e 120 prostitutas célebres, a cujos resplandecentes salões acorriam os ricos mineiros. Em 1608, Potosí festejava as festas do Santíssimo Sacramento com seis dias de comédias e seis noites de máscaras, oito dias de touradas e três de saraus, dois de torneios e outras festas.

Friday, August 11, 2006

"foto enviada pelo Geraldo"
Chegando ensopado em Machu Picchu depois de 2 horas de caminhada embaixo de chuva partindo de Águas Calientes.

Mochileiros que conheci pelo caminho. Pessoas especiais na minha viagem. Essa primeira foto tirei do blog da Daniele.
Comemorando a chegada a Machu Picchu numa pizzaria em Águas Calientes


Navegando pelo Titicaca

Sunday, July 30, 2006

Lual na beira do lago Titicaca. Brasileiro, colombiano, japonês e americano tentando fazer algum som tomando um chimarrão.


Rafting no rio sagrado Urubamba (afluente do rio Amazonas). Peru.



Dois dos maiores monólitos da América do Sul. A primeira foto em Sacsayhuaman, próximo a Cusco, um bloco com 8,5 metros de altura e 180 toneladas. Na segunda foto em Ollantaytambo no Vale Sagrado dos Incas, blocos de pedra gigantescos têm de 3,5 a quase 4,5 m de altura, em média 2 ou mais m de largura, e variam de 1 a mais de 2 m de espessura, aproximadamente, alguns pesam até 250 toneladas.



Sobreviventes da "Death Road". De La Cumbre para Coroíco. Bolívia

Qorikancha


Nos subterranes do jardim da igreja e convento de São Domingo tem coleção retratando cultura inca e pré-inca.





Cholas Bolivianas. Se observa que são todas casadas pois usam o chapéu sem inclinação.


Cicade pré-inca de PIQUILLAQTA que teria sido um centro administrativo do império Wuary


Complexo agrícula de Tipón.

Quéchua me ensinando a mascar las hojas de Coca e a usar uma pasta feito de cinzas que cataliza o efeito das folhinhas.


Roca sagrada usada em sacrifícios na Isla del Sol

É uma pedra em forma de altar de uso cerimonial. Chamada pelos incas de Titi Khar’ka, que significa "a pedra do Puma" era usada para sacrifícios humanos e de animais. A sudoeste da pedra sagrada fica o Templo del Sol , um conjunto de muros muito antigos que formam uma construção cujo propósito é desconhecido.

Truta frita ao limão do lago Titicaca. Eu, Daniel, Hermani e Ever Ramirez, amigos brasileiros encontrados em Copacaba, estavam preparando para escalar o Huayna Potosi
Plaza 2 de Febrero e ao fundo Catedral Virgem de Copacaba

A região do Titicaca foi dominada pelo povo Tiahuanaco e, depois do seu desaparecimento pelos índios kollas e aimaras. Durante o domínio inca, Copacabana foi um local de sacrifícios humanos em honra da deusa-mãe Pachamama, do deus sol e da deusa lua- considerados marido e mulher pelos incas. Os incas dividiam os habitantes da região em dois grupos. Os que aceitaram a dominação, passando a acreditar na religião inca, foram designados para funções mais importantes e conseguiram cargos de maior poder, sendo chamados de haransaya. Os rebeldes, por sua vez, foram escravizados e chamados dehurinsaya. Assim quando os espanhóis tentaram converter as populações indígenas os hurinsaya foram os primeiros a apoia-los. Em pouco tempo, segundo a tradição cristã, La Virgem de Candelária já considerada a santa padroeira da cidade. Em 1605 uma catedral começou a ser construída. Apenas 200 anos depois a catedral ficou pronta. Devido ao inúmeros relatos de milagres atribuídos a imagem da Santíssima Virgen de la Candelária acabou sendo oficializada como santa padroeira da Bolívia pelo Vaticano em 1925.

Mercado popular ao ar livre de Copacaba


Restaurante em Águas Calientes


Restaurante em Urubamba


Urubamba está a 78 km de Cuscovia Pisaq, é considerado o coração do vale. Situada aos pés das montanhas de picos nevados Chicón e Pumahuanca.

Machu Picchu

Estreito de Tiquina, estrada entre La Paz e Copacabana


Cruzamento na Plaza Murillo - La Paz


Plaza Murillo


Plaza Murillo em frente ao Palácio Legislativo e à Catedral, herdou o nome do revolucionário boliviano Don Pedro Domingo Murillho, que foi morto no local pelos espanhóis, em 19810. No centro, fica a estátua do ex-presidente boliviano Gualberto Villarroel, que também morreu no lugar, em 1946, enforcado por revolucionários

Andando pela Bolívia e Peru (fevereiro/março - 2006)

Saqsaywaman
Apreciando uma Cusqueña com o Nico.


Eu, Nico e Wanda numa pizzaria em Cusco

A totora, uma espécie de capim que nasce no lago Titicaca, é usada para construir as ilhas artificiais onde vive os Uros. Mais de 1500 pessoas vivem flutuando no meio do lago. Dizem que comer a totora alivia dores de cabeça e resaca.


Ilha Uros

Andando no Titicaca numa embarcação feita de totora.

Pisaq


No morro Intihuatana conserva-se impressionantes ruínas arqueologicas destacando os majestodas terraços destinados a agracultura inca.


Comendo na rodoviária de Puno e tomando a famosa Inka Cola. Os peruanos se orgulham de produzir o unico refrigerante no mundo que é mais consumido no país do que a Coca Cola.

Saturday, July 29, 2006

Lago Titicaca

Titicaca é o lago navegável mais ao do mundo e o segundo maior da América Latina com 9 mil km2 só perdendo para o Maracaibo na Venezuela.



"Foto tirada do internet"

Comunidade Challapampa. Museu com achados da cidade submersa da ilha do sol. Esta cidade é uma uma obra inca e quando foi construída, o lago Titicaca era 50 metros mais raso. A parte alta da cidade, onde havia construções sagradas (ex: Chinkana) ainda está fora da água e pode ser visitada no lado norte da Ilha do Sol. A expedição que explorou a cidade foi chefiada pelo francês Jacques Yves Cousteau e encontrou o famoso medalhão de ouro símbolo do Império Inca. A lenda diz que na Ilha do Sol surgiram os primeiros Incas, Manco Capac e Mama Ocllo, filhos do sol e fundadores do império.

Thursday, July 27, 2006

Isla del Sol - Bolívia


Foto 1
Foto 2


Foto 3



Foto 4, em primeiro plano a ruína Chinkana


Complexo Chinkana é a ruína mais interessante da ilha, um pequeno palácio inca, com os diferentes recintos ligados por conexões similares a um labirinto.


Pastoras da Isla del Sol


Praia ao lado da comunidade Challapampa. O meu guia( um morador local) foi a primeira pessoa que me contou sobre os três fundamentos da sociedade inca: - Ama K'ella - Não seja preguiçoso (bom dia)/ - Ama Llulla - Não seja mentiroso (boa tarde)/ - Ama Sua - Não seja ladrão(boa noite) . Os descendentes indigenas até hoje se cumprimentam falando essas palavras.